Com mais de mil casos investigados, cidade intensifica medidas de combate ao mosquito e vacinação
janeiro 27, 2025
A cidade do Rio de Janeiro registrou a primeira morte por dengue em 2025, confirmada pela Prefeitura nesta segunda-feira (27). A vítima, um homem de 38 anos, morador de Campo Grande, na zona oeste, reforça o alerta para a doença que, no momento, tem mais de mil casos em investigação no município, segundo o Observatório Epidemiológico do Rio (EpiRio). Outra morte suspeita segue sob análise.
Apesar da melhora no índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, que caiu de 0,79% para 0,74% dos imóveis cariocas, algumas áreas continuam em estado de atenção. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), revelou que 64 regiões estão em alerta e cinco em risco, principalmente em bairros da zona oeste e região central.
“Embora tenhamos registrado avanços em relação a 2024, quando a cidade enfrentou mais de 110 mil casos, ainda há áreas que precisam de cuidados intensificados”, destacou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
Entre os focos do mosquito, 29,8% foram encontrados em locais como vasos de plantas, pingadeiras e recipientes de geladeiras. A SMS reforça a necessidade de limpeza semanal desses recipientes com esponja para eliminar possíveis larvas do mosquito.
A cidade também busca engajar a população na vacinação contra a dengue para crianças de 10 a 14 anos. A campanha segue ativa, enquanto a incidência da doença é de 16 casos por 100 mil habitantes em 2025, um número muito inferior ao registrado em 2024, de 1.754 casos por 100 mil.
O combate à dengue continua sendo uma prioridade, com ações de vistoria e conscientização para evitar novas mortes e surtos. A Prefeitura pede que os cariocas permaneçam atentos e adotem medidas simples de prevenção, como evitar o acúmulo de água parada e realizar inspeções regulares em suas casas e quintais.
