Surto de dengue e chikungunya em 2025: Brasil registra mortes e lança ação de emergência

Com mais de 87 mil casos prováveis de dengue e 4,3 mil de chikungunya, governo distribui 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico e reforça medidas de combate ao Aedes aegypti.

No início de 2025, o Brasil enfrenta um alerta preocupante: oito mortes por dengue e duas por chikungunya já foram registradas, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20). Ambas as doenças, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, continuam sendo um grande desafio para o sistema de saúde.

Para a dengue, os números revelam ainda 89 mortes em investigação e mais de 87 mil casos prováveis neste ano. Os estados do Acre, São Paulo e Espírito Santo lideram em incidência de casos, com São Paulo concentrando três das oito mortes confirmadas.

A chikungunya, embora com números menores, também preocupa. São mais de 4,3 mil casos prováveis e outros seis óbitos em investigação. As regiões com maior incidência da doença são Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, embora as localidades das mortes confirmadas não tenham sido divulgadas.

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Em resposta à situação alarmante, o Ministério da Saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue. A primeira remessa, composta por 4,5 milhões de unidades, será enviada na próxima semana para os estados, com prioridade para regiões mais distantes e de difícil acesso a serviços laboratoriais. Os dois milhões restantes serão mantidos como estoque estratégico para atender possíveis aumentos de casos.

O diagnóstico precoce é crucial para reduzir complicações e salvar vidas. A dengue, por exemplo, costuma se manifestar inicialmente com febre alta acima de 38ºC, acompanhada de dores no corpo, na cabeça e atrás dos olhos, além de manchas vermelhas na pele e fraqueza. Aos primeiros sintomas, é essencial buscar atendimento médico imediato.

O governo intensifica a luta contra o mosquito Aedes aegypti em meio a um cenário de alerta sanitário, reforçando a importância de medidas preventivas como a eliminação de criadouros do mosquito e a conscientização da população sobre os riscos das arboviroses.

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