O TikTok protagonizou um fim de semana tumultuado nos Estados Unidos, indo do banimento ao retorno em questão de horas. No sábado (18), o aplicativo ficou fora do ar após a Suprema Corte manter uma lei aprovada durante o governo Joe Biden, que proibia o funcionamento da rede social caso a ByteDance, empresa chinesa responsável pela plataforma, não a vendesse. A decisão afetou cerca de 170 milhões de usuários norte-americanos.

A lei, assinada em abril de 2024, levantou preocupações sobre segurança nacional e acusava o TikTok de potencial influência estrangeira. Mesmo com tentativas judiciais para barrar a medida, a ByteDance não conseguiu impedir o banimento, que começou a ser implementado no sábado à noite. Usuários relataram mensagens de desligamento ao tentar acessar a plataforma, que também desapareceu da App Store e do Google Play.

No entanto, a situação mudou rapidamente no domingo (19), poucas horas antes de Donald Trump reassumir a presidência dos Estados Unidos. Em um movimento político estratégico, Trump anunciou que emitiria uma ordem executiva para suspender a aplicação imediata da lei. Pouco depois, o TikTok começou a ser restabelecido, exibindo uma mensagem aos usuários: “Como resultado dos esforços do presidente Trump, o TikTok está de volta aos EUA”.